Papo de Mãe por Dani Brito.

Depois que tive a minha primeira filha, pude perceber a divisão clara de dois grupos distintos na sociedade. Os que já são pais e os não-pais.

No grupo da maternidade há uma cumplicidade tácita, onde uma sabe o que a outra passou, está passando ou ainda virá a passar. Nos entendemos bem, independente de qualquer coisa.

E quando numa roda de amigos a gente fala de amor maior do mundo, de noites em claro e de um cansaço nunca antes sentido, da dor da perda, das pequenas alegrias, não esperamos aqui o entendimento de um não-pai.

E caso eles, às vezes até por educação, concordem com um simples aceno de cabeça, veem nossa reprovação estampada na cara. Os não-pais jamais poderiam saber aquilo que só cabe à nós, mães sentir.

O sentimento e a vivência da maternidade nos respaldam.

E no meio materno há de um tudo, mas todas nós somos capazes de pensar coletivamente visando um bem comum: o bem estar dos nossos filhos. É onde rola o velho corporativismo materno. Unidas defendendo o interesse de nossa classe, podemos mais.

Pensando nisso e procurando estabelecer um papo gostoso com todas vocês que buscam inspirações para e com os filhos, o Papo de Mãe, vai virar coluna fixa aqui no Vestido de Rodar. E contará com mães que falarão para mães.

Porque a gente se entende, né?

Prazer, meu nome é Dani, escrevo o Balzaca Materna e sou mãe de uma dupla.

Dani minha linda, bem-vinda! Muito obrigada por estar conosco!

Leitoras queridas, espero que aprovem este novo canal.

Grande beijo,

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