por Adriana Alencar (mamãe Dri)
O verdadeiro significado do Natal é, às vezes, perdido no meio dos seus preparativos. Gasta-se mais tempo pensando em como preparar o peru do que nas modificações de vida e objetivos que essa data sugere. O vislumbre do nascimento do menino Jesus limita-se aos presépios nas vitrines das lojas e a Missa do Galo é substituída pelo especial de música da TV. Já que o melhor da data é a comemoração, vamos pular a parte enfadonha, a remodelação espiritual; poucas mães lembram de explicar o que representa cada imagem naquela cena bucólica da manjedoura ou de mostrar as passagens bíbilicas onde ela é narrada.
Sou uma eterna defensora do equilíbrio, em todos os sentidos. É melhor ter um pouco de cada do que tudo de uma única coisa. O mesmo pode ser aplicado ao Natal: NÃO PRECISAMOS de uma ceia perfeita, de uma decoração perfeita e de filhos perfeitos, podemos ser muito felizes com uma galinha assada no forno com batatas, uma árvorezinha com algumas bolas e roupas novas de lojas de departamentos (ok, tem de ser transadinhas!). Nossos filhos terão a lembrança dos momentos felizes que passaram, da comida caseira da mamãe e das brincadeiras em família que marcam essa data. Aliás, criá-los almejando sempre a perfeição não é recomendável, pois o índice de frustração é grande nessa busca , já que ela não pode ser alcançada de verdade.
Neste Natal, convide mais pessoas à sua casa e faça menos coisas para recebê-los; deixe que reine a espontâneidade do espírito natalino e seja feliz. Se a tradição de que o começo do ano é uma imagem de como ele será, esse pensamento de felicidade simples durará até a virada e lhe acompanhará por todo o 2011. São os meus votos!
Um abraço carinhoso,
Adri
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